sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tomando Posse de Uma Vida Frutífera Parte 1


ASSUMINDO A VIDA DE FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL.
Jo. 15.1-5, 16.


A proposta da campanha deste mês de outubro é desafiar-nos a tomar posse de uma vida espiritual frutífera, conforme idealizado pelo Senhor das nossas vidas. Assim como o objetivo de todo labor na agricultura é a produção de frutos, a frutificação espiritual, é também o teste definitivo da salvação.
Aqueles que são chamados ao arrependimento devem produzir frutos que evidenciem que, de fato romperam com a vida de pecado e, por isso produzem frutos segundo a nova natureza que receberam em Cristo. Mt. 4.8. A prova de se ter recebido a salvação, não é simplesmente ouvir a Palavra, nem consiste em apresentar uma resposta emocional imediata à Palavra e, nem mesmo um crescimento da Palavra na vida de uma pessoa. A prova definitiva da salvação está no fruto produzido. O próprio Jesus afirmou categoricamente: “pelos seus frutos os conhecereis”. Mt. 7.16.
O texto de Jo. 15.16 assevera-nos que foi para frutificação que Cristo nos escolheu. Afirma-nos ainda, que o fruto precisa ser permanente e não apenas sazonal, a fim de que “tudo quanto pedirmos ao Pai, Ele no-lo conceda”. Jo. 15.16b. Certos de que Deus haverá de nos despertar, no sentido de alcançarmos uma vida espiritual frutífera, oramos para que Ele nos faça entender o valor e papel da sua Palavra no processo da frutificação espiritual, bem como, fazer-nos compreender que o Espírito Santo é o grande vitalizador da nossa vida, pois que o fruto que produzimos é por sua natureza fruto do Espírito. Por nossa própria natureza só produzimos “obras da carne”, que reflete o que realmente somos enquanto seres humanos caídos e caracterizados pela indomável natureza adâmica.
Nesta primeira parte estaremos enfocando questões introdutórias relativas ao tema proposto. Nas palestras a seguir abordaremos as seguintes verdades: Condições Bíblicas para Plena Frutificação, o Espírito Santo como Poder Vitalizador da Frutificação Espiritual, a Natureza e o Desenvolvimento do Fruto do Espírito e, finalmente as Características e Evidências do Fruto do Espírito.
Convém atentarmo-nos para as seguintes questões:


I – É POSSÍVEL VIVERMOS UMA VIDA DE PLENA FRUTICAÇÃO ESPIRITUAL

1.1) O tema da campanha pressupõe essa verdade, pois é um convite para que tomemos posse da vida frutífera em Cristo.
1.2) A palavra de Deus em Jo. 15.1-5 e 16, afirma que é possível frutificarmos visto que foi para isso que Jesus nos escolheu.
1.3) Somos concitados a dar frutos permanentemente e numa progressão sempre abundante.
1.4) Ficamos informados pelo texto em foco, que todos que foram escolhidos devem frutificar para glória de Deus.
1.5) Certamente nem todos crentes irão produzir frutos na mesma proporção, mas todos devem ser frutíferos em alguma medida. Mt. 13.23.
1.6) Somos informados pela Palavra de Deus que nem todo cristão irá produzir tanto fruto quanto deveria e poderia fazê-lo.
1.7) Estando ligados em Cristo, a videira verdadeira, podemos passar do estado de pouco fruto para mais fruto e muito fruto, até alcançarmos a plena frutificação.

II – A FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL É RESPONSABILIDADE PESSOAL DO CRISTÃO.

2.1) O Senhor Jesus, a Videira fornece a seiva vital para a fertilidade das nossas vidas, mas quem produz o fruto somos nós. Jo. 15.1.
2.2) Pelo texto em apreço, percebemos que é possível alguém estar ligado em Cristo, e mesmo assim não frutificar. Jo. 15.2. Nesse caso, a deficiência não está na “Videira”, pois ela sempre terá a seiva que fecunda-nos para frutificação. Logo, o problema está nos ramos que somos nós. Jo. 15.5a.
2.3) Somos responsáveis por permanecermos ligados à videira. Jo. 15.4-5.
2.4) O Senhor tomou a decisão soberana de escolher-nos. Mas, uma vez escolhidos, permanecer Nele é responsabilidade nossa e exigência básica para frutificação.
2.5) Temos, também, o dever de nos sujeitarmos ao processo de limpeza do viticultor, pois o ramo que produz fruto “Ele o limpa, para que dê mais fruto”. Jo.15.2b.
2.6) Depreendemos dessa ação disciplinadora, que o agricultor só dedicará tempo aos ramos que frutificarem, pois os infrutíferos Ele simplesmente corta e lança fora. Jo. 15.2a, 6.
2.7) Portanto, cuidemos a fim de permanecermos em Cristo, visto ser essa nossa obrigação, zelando do nosso coração para que ele seja terreno propício para boa frutificação espiritual. Mt. 13.23.
2.8) Zelemos do nosso coração para que os espinhos e as ervas daninhas não encontrem espaço para nele crescer, vindo a impedir a plena frutificação. Sejamos vigilantes, pois à medida que cuidarmos menos do jardim, mais as ervas daninhas tomam conta dele.

III – VERDADES TEOLÓGICAS QUE APRENDEMOS DA ALEGORIA DA VIDEIRA.

3.1) Aprendemos que o crente está intimamente ligado a Cristo e que tudo que pertence a Ele, enquanto raiz e caule da Videira, é para o sustento dos ramos que somos nós. Jo. 15.5.
3.2) A nossa união com Cristo não visa apenas usufruirmos dele, mas somos parte dele para frutificarmos por meio dele e para Ele.
3.3) Aprendemos que podemos contar com a misericórdia do agricultor. Jesus disse: “Meu Pai é o lavrador...” Jo.15.1. Certamente muitos ramos ainda estão na videira porque o agricultor é o pai das misericórdias. Doutra forma já teriam sido cortados e lançados fora. Jo. 15.6.
3.4) Aprendemos que a nossa permanência em Cristo é vital para nossa fecundidade e frutificação, pois é dele que recebemos a seiva necessária para a produção do fruto espiritual. Jo. 15.5b; Cl. 1.20-23.




Jesus te Ama !!!



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